segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Clássicos do rádio

Quase todo mundo que eu conheço já teve uma! Tem gente que ainda guarda gavetas lotadas de um clássico relacionado ao rádio: A Fita K7! Lembra dela?




Muita gente trabalhou nela, até sua forma definitiva ser lançada pela Philips em 1963! Eu mesma usei fitas k7 durante os quatro anos do curso de jornalismo. Semanas atrás abri um gaveta antiga e encontrei relíquias gravadas. Rádio novela da turma da 6ª série, todas as reportagens dos primeiros anos da faculdade, aquelas gravações que os pais faziam das primeiras palavras dos filhos, música, amigos reunidos, tudo gravadinho. Deu saudade!
Eu sei que essa postagem tá meio incompleta, mas por hora é o que temos. Tô pesquisando pra tentar saber quando e quem gravou as primeiras fitas k7 no Brasil. Aguardem!
Achei um link bem legla pra quem quer dar um fim nas suas fitas http://robertoke.blogspot.com/2009/08/reutilizando-antigas-fitas-k-7-parte-2.html
E também um artigo publicado na Superinteressante de 94. Foi o mais completo que encontrei. A reportagem é de Álvaro Pereira Júnior.

Dados da Revista Superinteressante de 1994:

Cassete: O cassete foi desenvolvido em 1963 pela Philips. Significa caixinha em francês. É uma espécie de miniatura da fita de rolo. Mais prático e barato, tem a desvantagem da velocidade baixa. Por isso, não é a melhor escolha quando se pede alta qualidade de gravação/reprodução.

É o rock!

Depois de quase dois meses, o Diário de Rádio está reativado! Pronto pra trazer mais músicas, mais informações e muitas novidades para o seu dia! A volta se dá depois de mais um fim de semana maluco, do qual saio convencida, não há nada que o rock não resolva!



É simples. Olhe ao seu redor. Não é o amor. É o rock que está em todos os lugares! É o rock que une às pessoas, que as escuta, que fala pra elas, delas e com elas. É o rock que faz nosso coração bater mais forte. É o rock que pulsa em nossas veias, que faz nossos dias mais gloriosos. É a pegada da guitarra, o som do baixo e a batida nos pratos da bateria, que movimenta a vida.

É o rock'nroll que faz pessoas de todas as idades saírem pra rua em dias frios. É o rock que une emos, hardcores, punks, metaleros, reggaeros, skatistas, motociclistas, velhos bêbados, maconheiros, românticos e tantos outros num mesmo lugar. É o rock que faz com que abrecemos nossos amigos e inimigos com vontade, com carinho. O rock faz com que queiramos compartilhar nosso pão. Ou nosso vinho. Ele permite de fato amar ao próximo como a si mesmo, respeitá-lo e desejar-lhe sempre o melhor. Para o rock não há nada melhor do que um show de graça, ao ar livre, no meio da praça!

Ali encontramos velhos conhecidos, revemos amigos, matamos saudades. O rock é o motivo. É a trilha sonora dos nossos melhores momentos. Ele sempre esteve ali. Na voz rouca de um cabeludo. Num jeito estranho de dançar. No jovem que se veste como Ozzy. No corajoso que cola no palco. Na gentiliza de dividir o gole. No cabelo colorido da menina. No sorriso, no grito, no balançar das cabeças. Numa bateria ou guitarra imaginária. No meio do povo. Em todos os All Stares espalhados no chão sujo. É o rock e nada mais!

Pra encerrar, um dos maiores sucessos do Kiss: Rock and Roll All Night! O som faz parte do 3º album da banda "Dressed to Kill", de 1975. Em 1997 esse album foi relançado numa versão remasterizada. Aumente o volume!